Estava refletindo outro dia sobre a questão do propósito de vida. Para mim é um tema sempre ativo. E hoje muito explorado e distorcido, na minha opinião, e sempre colocado a serviço da busca de sentido: Qual o sentido da vida? Qual o sentido do mosquito da dengue que está dominando? Qual o sentido do universo? Qual o sentido da bactéria? Etc, etc, etc.
Ué, de repente o sentido é esse mesmo: simplesmente existir, porque a vida, a existência em si mesma já é uma resposta!
A questão do propósito de vida para nós humanos é olharmos de frente para nossa experiência de existir.
Nossa vida pessoal e coletiva é o que importa em si mesma.
Precisamos parar de buscar encontrar o propósito. Esse é um movimento para fora, para longe de nós.
Nós sempre estivemos com o nosso propósito. Ele é a própria jornada do existir.
A questão do propósito é, na verdade, ter coragem de olhar de frente para a nossa vida, tomá-la e assumí-la, nos comprometendo a fazermos melhor e diferente para que possamos experimentar, individual e coletivamente, mais satisfação, justiça, generosidade, conforto, segurança, verdade, qualidades arquetípicas que sabemos que nos fazem melhor do que a experiência com os seus opostos.
Viver, com todas as possibilidades que a vida carrega em si mesma, é o sentido maior e absoluto que sempre esteve ao nosso alcance!
A linha de chegada da jornada não tem a menor importância. O importante é trilhar o caminho!
Ouse transgredir tudo aquilo que te distrai do seu caminho, acolha sua jornada e comprometa-se com ela.